quinta-feira, 29 de março de 2012

Milão: Temakeria Brasileira

foto de Giuliana Ananias Wolf
Lugar de onde eu avistei o Temakinho :)















No Brasil as Temakerias estão bem na moda, né? Pelo menos em Campinas, muita gente que eu conheço já trocava o cachorro-quente de depois da balada por um temaki! Mas por incrível que pareça, não é tão fácil de encontrar aqui em Portugal, mesmo nos restaurantes japoneses que eu já fui, não foi em todos que eu encontrei. 

Então, quando fui pra Milão, estava lá andando à toa, bem turistona mesmo com a câmera no pescoço e tal, quando de repente, ví uma Temakeria! Que não só era temakeria, como era uma Temakeria Brasileira!!! Como já fazia uma meia hora que eu tinha comido pela última vez, achei que já merecia outra paradinha hehe #gordisse

foto de Giuliana Ananias Wolf
Jantar com direito à Brahma!!! :)

Fui atentida por uma garçonete, claro, brasileira! Ela me contou que estava fazendo intercâmbio também, lá em Milão e que o primo trabalhava junto com ela no restaurante, que aliás, tinha sido aberto há apenas uma semana! Conversamos um pouquinho, ao som de bossa nova, muito bom! Pelo o que eu percebí, era a única cliente brasileira naquele momento, mas fica essa dica para os brasileiros que forem passar ou estiverem por Milão! :)

Segue o endereço: 
Ripa di Porta Ticinese, 37
20143 Milano
Tel. +39 02 8356134

 Giu

Hostel em Florença: Quando o barato sai caro



Florença em panorâmica. (foto de descobriritalia.com)

A maioria dos intercambistas que começa a se programar para viajar aqui pela Europa se preocupa em ir para os lugares mais legais, não perder as melhores atrações de cada cidade, conhecer o máximo de gente possível e fazer tudo que aparecer, só para poder dizer e realmente sentir que viveu completamente a experiência de ser um intercambista. Maaaas, a maior preocupação de todos é sempre, sempre, sempre economizar o máximo que der. Alguns tem a famosa e querida and generosa bolsa do Santander, outros tem algum tipo de apoio que a própria faculdade dá, e outros vivem com a mesada dos papais. Seja lá qual a categoria em que as pessoas se encaixem, pode ter certeza que todos os ouvidos são muito bem treinados para fisgar, em qualquer conversa num raio de cinco metros, coisas do tipo: "tenho um amigo lá", "nessa cidade tenho casa", "vou ficar de graça", ou mesmo "sei de um lugar bom e barato".

E foi assim que eu fui parar num hostel que até hoje quando eu me lembro, ainda dá vontade de sair correndo, não importa aonde eu esteja!... Tudo bem que não ouví ninguém recomendando, mas a versão online do "raio de 5 metros" acaba sendo o Trip Advisor, Hostel Bookers, Hostel World etc. Realmente, essas ferramentas funcionam na maioria das vezes, e pra mim essa foi uma das pouquíssimas experiências ruins com alojamento em lugares desconhecidos. 

Pois é, mas não teve jeito: tive um azar dos "bons". Nessa onda de economizar, encontrei um hostel em Florença, na Itália, com quartos a 8 a noite! Que maravilha, não é mesmo? Eu pensei comigo mesma "Ahhh, tudo bem que é pra dividir quarto com mais oito pessoas, sou intercambista, vou socializar e fazer muitos amigos, uhul!". Pra começar ou acabar com toda essa animaçÃaAoaO, assim que cheguei no hostel, já tive que subir seis lances de escada, com uma mochila de 15 quilos nas costas. Fui recebida pelo dono do hostel, que me disse "Olha, o quarto que você ficaria está ocupado, então vou te colocar em outro com menos pessoas e talvez depois você tenha que trocar, ok?". Ele foi super simpático e tudo, perguntou se o quarto estava bom. E sim, nessa primeira noite tive sorte, fiquei num quarto com dois casais uruguaios que eram bem tranquilos e legais, apesar de ter pago para ficar num quarto de nove pessoas. Yey, primeira parte do socializar: done! 

No entanto, tinha um detalhe que eu também só fui perceber na manhã seguinte. O hostel foi adaptado de um apartamento comum, ou seja, num espaço feito para 5 pessoas, havia pelo menos 30 e a estrutura ainda era de uma casa, leia-se falta de banheiro. Aham, para 30 pessoas havia só 2 chuveiros e 2 privadas. Vou pular a parte dos apelos na fila do banheiro quando rolavam festas no hostel #freesangria. Além disso, o hostel tinha um lock out, das 10 da manhã até as 5 da tarde todos tínhamos que sair, pois nesse horário eles faziam a limpeza do local. Assim, imagina um hostel que faz festa com bebida a vontade + pessoas bêbadas usando o banheiro assiduamente + mochileiros = IMPOSSÍVEL ENTRAR NO BANHEIRO DE MANHÃ. 

Então eu bolei um plano: todo dia eu acordava, tomava café da manhã em alguma padaria, escovava meus dentes lá (juro que não rolava no hostel, gente), e passava o dia entre sorvetes, pizzas e 'Michelangelo's' espalhados pela cidade, e assim que dava as 5 da tarde, eu já estava de volta no hostel pra poder ser a primeira a tomar um banho digno com banheiro limpo. Não me julguem, gente, porque nessa vida de viajante, já temos que abrir mão de muita coisa com a qual estamos acustumados e que fazem nosso dia-a-dia mais confortável. Já que não dá pra ter aquele sapato que combina com aquela calça, ou carregar o secador de cabelo pra todo lado, e cuidar do cabelo do jeito que eu gosto, pelo menos um banho decente eu me dou o direito, e isso só rola com banheiro limpo e água quente, né?

Bom, voltando ao meu quarto! No meu segundo dia no hostel, o dono veio falar comigo e disse que eu ia precisar trocar de quarto e ir para o de nove pessoas mesmo. Pensei, "Ah, legal, tranquiiiilo...", e foi mesmo legal e tranquilo até o momento em que o quarto não estava totalmente preenchido. Assim que as nove camas foram ocupadas por oito homens e eu me tornei a única ~lady~ no lugar, ai meu deus, que situação. Dois egípcios, três australianos, um inglês, um irlandês, um italiano e um cheiro inexplicável dividiam o quarto comigo. Sorte de vocês que eu não sou uma pessoa que sabe descrever as notas de cada 'aroma', ou de onde vêm as fragrancias, porque, olha, nesse caso, seria um estudo triste interessantíssimo saber o que compunha o 'cheirinho' de cada um deles. Mas acho que não é necessário ir tão longe, a fórmula provavelmente era bem simples, do tipo um saco de roupas sujas, somado ao suor acumulado, multiplicado pelo tempo que todos eles já estavam fora de casa, que certamente era igual ou maior que o meu, quinze dias.


Indo de Vênus a Dona Jura em uma noite

Com excessão dos dois egípcios e o italiano, todos os outros chegavam bêbados no meio da noite, e obviamente não se importavam de se trocar ali no meio do quarto e tal. Ok, eu sei, eu sei, vocês podem pensar "mas Giu, você também tinha que estar curtindo e chegando bêbada no meio da noite, ao invés de ficar de mimimis", mas acontece que eu sempre escolho um lugar pra take it easy e recobrar as energias, e já que Florença não é o lugar com as melhores baladas e tal, pra mim estava de bom tamanho tomar umas cervejas em um pub e ficar vendo futebol na TV, enquanto a neve caía lá fora. Mas também não era só isso de chegarem tarde, sabe. É que tinha um festival de ~flatulências~ no quarto, acho que era meio involuntário, já que depois de um tempo geral estava dormindo, e tudo bem, eu entendo que todo mundo faz isso, só que estar acordada justamente porque não conseguia dormir no meio daquela pirofagia toda não era tão divertido pra mim, que pensava que aquela seria uma cidade lembrada pela quantidade de arte e beleza espalhadas pelas ruas. Ao invés de me ver como a própria "Vênus" do Botticelli, tava me sentindo a Dona Jura, tendo que rir da situação e mentalizando "néééé brinquedo, não..."

Depois de três noites ficando naquele quarto não fiz muito progresso na minha socialização, porque, embora todos os meninos fossem educados comigo e tal, eles não iam conseguir negar sua própria natureza e tentar ser um pouco mais organizados e limpos, então eu ficava bem irritada toda vez que entrava naquele quarto. A única pessoa com quem eu conversei um pouco foi com o italiano, que na verdade era um funcionário do hostel e morava no quarto. Ele me contou que já tinha morado no Brasil para jogar futebol, então gostava de falar português e contar da vida que levava. Isso acabou sendo útil no fim, porque na minha última noite começou a fazer muuuuuuuito frio, aí ele pegou um cobertor a mais pra mim, coisa que ninguém mais ganhou! #BraziliansWins Hahahaha Lembro de um dos meninos australianos falando pro amigo, achando que eu estava dormindo, "Por que ela é a unica com dois cobertores?". - PORQUEEE???? PORQUEEE??? OH MEU DEUS, COMO SE EU NÃO MERECESSE!

Moral da história: pense duas vezes antes de economizar em absolutamente tudo. Ter pago uns €5 a mais por noite não teria me feito mais pobre, embora tenha me proporcionado boas histórias pra contar :) 

Se alguém quiser saber o nome do Hostel, me pergunta depois pelos comentários! E alguém sabe de algum lugar tipo "NÃO SE APROXIME"???
Beijos, Giu

domingo, 25 de março de 2012

Em busca da feira perfeita: Budapeste

Domingo, o dia que para a maioria das pessoas pode ser meio borocochô e down, pode servir também para matar aquela vontade de comer na feira, comprar coisinhas feitas à mão e conseguir arrematar uns achados que ninguém acredita serem by artistas de rua.

Então, todo domingo vou postar sobre algum market que eu tenha visitado por essas viagens minhas e dizer o que esperar de cada um, já que pastel de feira, (quase) só no Brasil mesmo, né.

Assim que vim para a Europa, fui viajar com mais 4 intecambistas, e Budapeste foi uma das paradas. A cidade é bem bonita, tem bastante coisa pra ver, mas o que eu mais gostei foi do "mercadão" de lá, que se chama Központi Vásárcsarnok (hahaha #WTF??!), ooou The Great Market Hall. O prédio tem mais de 100 anos e ele, por sí só, já é algo para prestar atenção, porque é bem imponente e enorme. Mas dentro... Ahhh, que delícia! São três andares cheios de tudo o que a gente gosta: comida típica, alimentos frescos (frutas, legumes, grãos etc), carnes, queijos, iguarias (temperos, e claro, páprika!), roupas, acessórios, coisinhas feitas à mão, toalhas de mesa, louças, lembrancinhas...

foto de Giuliana Ananias Wolf
Nem me perguntem quantas horas eu levei até escolher algum desses lenços...
Acho que quando viajamos para outro lugar, provar da comida é quase uma outra experiência, ou seja, se não entro em contato com a culinária local, sinto que não saí de casa! Então, acho que vale mesmo se jogar e provar de tudo típico, e esse tipo de local é ótimo para isso, já que aquilo de ir beliscando o que agrada os sentidos aconteceu aqui também! Há restaurantes no interior, ótima oportunidade para provar o famoso frango com páprika ;)

foto de Giuliana Ananias Wolf



foto de Giuliana Ananias Wolf

































Há uma infinidade de artesanatos, desde aquelas coisas meio sem noção que também se vende no Brasil, tipo avental que dá impressão de a pessoa estar usando biquini, até ímãs de geladeira! Eu comprei um lenço, aquele mesmo que eu usei como véu aqui! :)

Eu diria que é impossível não gostar de qualquer coisa que se venda lá, os preços (como usualmente nesses lugares) são bem legais e acessíveis. Eu fui em Agosto de 2011, e na época, cada 100 Florim húngaros (forint ou HUF) era igual a R$1! Mas que beleeeza! Para ter uma noção, mais ou menos, um jantar ficava HUF 1.500.

Localizado ao final da Ponte Liberdade em PESTE, o mercado fica aberto nos seguinte horários: Segunda das 6hs às 17hs; Terça à Sexta das 6hs às 18hs; Sáb das 6hs às 14hs;

Beijos,

Giu

segunda-feira, 19 de março de 2012

Mas afinal, isso é português ou brasileiro?

Loja perto da Ribeira, aqui em Porto.
A maioria dos brazucas quando chega aqui em Portugal, logo fica irritado com a mania que eles tem de dizer que falamos "brasileiro", ao invés de português. Engraçado é que depois de um tempo, começamos a nos acustumar com a ideia, porque vemos que, embora usemos as mesmas palavras, muitras vezes o sentido é completamente diferente em cada uma das culturas. E aí, não demora muito pra você se pegar falando "Em brasileiro isso é assim ou assado..."

Vou começar pelo famigerado "moça"/"moço", que para nós é tão comum e trivial. Experimente chamar alguém assim aqui em Porto. Salvo aqueles que trabalham em aeroportos, estações de trem - e que já estão acustumadas com desavisados chamando todos assim - a pessoa irá se sentir ofendida. Para eles, essa palavra não chega a ter o significado de "prostituta", mas é um jeito de vulgar de se chamar alguém. Seria mais ou menos como dizer "essa 'zinha', aí...". Já levamos várias broncas de taxistas por esquecer e dizer "para o Piolho, moço", eles bem responderam "Não tem moço nenhum aqui, não!". Por outro lado, eles tem costume de chamar as pessoas por menina e menino, e aqui as coisas se invertem, porque nós é que nos sentíamos desconfortáveis quando alguém nos chamava dizendo "Óh menina, venha cá!"

Já quando se fala de alguém na terceira pessoa, que seja da mesma idade, ou é amiga de amigos, algo do tipo, se usa "gaja"/"gajo", e menos frequente, "miúda"/"miúdo", que eu acho mais bonitinho, #valorizo haha. "Giro" é algo bonito ou muito bom, daí você pode dizer para suas amigas "Aquele gajo é muito giro!", e "fixe" é quando uma coisa é muito legal, tipo "A festa ontem foi fixe."

Outra que também é muito famosa é "bunda" HAHAHA, pois é. Se no Brasil damos esse nome, aqui você vai escutar muito "põe o cú na cadeira, menina!" - juro, duas amigas que faziam fisioterapia aqui escutaram isso na aula e quem disse foi o professor -, ou até "tens um rabo bom..." - fato verídico. No começo causa muiiita estranheza, mas conversando com um amigo português, perguntei "Como assim vocês falam rabo, cu? Não é legal dizer isso...", ele só me respondeu "E querias o que? que eu dissesse 'bunda'?!??"...Taí, cultura é uma coisa que não se discute.

E a confusão que foi quando eu queria explicar que meu vô tinha um sítio no Brasil? "Sítio" aqui significa lugar, tipo "Eu tava no sítio certo", e para falar do sitio do meu vô, eu deveria ter usado "quinta". Ah, falando nisso, e "estrungido"? Ahahaha duvido que alguém sabe isso! Fomos fazer um trabalho para a faculdade, então estávamos entrevistando várias pessoas no Mercado do Bolhão, aqui em Porto, sobre uma receita típica e como fazê-la. E a todo tempo era estrungido pra cá, estrungido pra lá... depois de quase uma hora, fomos entender que estrungido é nada mais, nada menos que um refogado, aquele azeite/óleo + cebola + alho... ahahha e a gente lá, criando mil hipóteses! Aqui em baixo tem o vídeo que nós acabamos por entregar, pra quem quiser ouvir o portuguêxxxxx :)



Logo posto mais sobre as diferenças linguísticas entre Brasil e Portugal, porque não pára por aqui, não! 

Beijos!

sábado, 17 de março de 2012

Londres: Templo Hindu

Londres é uma das capitais mais badaladas do mundo, e não é exagero dizer ainda que é o centro europeu! Qualquer um que caminhe por 10 minutos irá escutar no mííínimo 5 idiomas diferentes, de árabe à holandês, tudo circula por alí. E quando se escuta alguma outra língua, não vá logo achando que tudo se trata de turista, pois tem uma boa parte disso tudo que mora lá mesmo. A diversidade da origem dos 'naturalizados' londrinos é tão grande que ir no mercado e sair com a cestinha com comida japonesa, vinho italiano e sobremesa turca é mais trivial do que se imagina!
E aí, depois de já termos reparado em como isso era forte por lá, decidimos seguir a sugestão de um espanhol, que era amigo da Gabi, minha amiga que vive em Brighton, fomos à um templo Hindu. Ele fica mais afastado do burburinho londrino, num bairro que chama Neasden. Levou uns 40 minutinhos de trem e depois mais uns 20 andando, mas valeu muito a pena! (ps. tem ônibus que fazem um trajeto mais simples, mas aí compensa ou não dependendo da sua localização na cidade, o melhor mesmo é perguntar no hostel/hotel o que fica mais fácil, ou você vem no site próprio do templo e vê se alguma dessas recomendações funciona para você, é só clicar aqui)

Assim que saímos da estação de trem nos demos conta de que não tínhamos mais nenhuma informação sobre como encontrar o templo #falhanossahaha ... aí fomos pedir informação à um guarda que estava alí pertinho. Chegamos nele, a Gabi foi tentar falar "BAPS Shri Swaminarayan Mandir"  (pois é!), mas antes de terminar de pronunciar o "Shri", ele já tinha entendido onde queríamos ir! ahahahaha ele até explicou direitinho, mas nos perdemos na mesma, então começamos a pedir informação na rua e já dava pra ver que todos tinham um sinalzinho na testa, sabe, feito com tinta ou com um tipo de pingente colado. Ou seja, alí, há quarenta minutos de Londres (e só!), acabávamos de encontrar um outro país!

Assim que encontramos o templo, não houve dúvida de que era aquilo mesmo o que estávamos buscando. Monumental e impressionante como sempre se imagina que essas coisas são, estávamos boquiabertas mesmo antes de cruzar os portões! A entrada é gratuita, mas não se pode entrar com mochila, sacos ou câmera, fica tudo num guarda-volumes que eles oferecem lá na hora. Ah, assim que entramos, também nos pediram que tirássemos os calçados, fomos obrigadas a andar naquele carpete macio descalças hehehe. 

Todos os seguranças com quem conversamos foram muito simpáticos e um deles, inclusive, nos explicou sobre os sinais usados na testa. Mulher solteira tem que usar um que é tipo adesivo, sabe? Cola e descola. Mulher casada pode usar um que é feito com um tipo de pó. Sinal vermelho para quem já casou, sinal preto para as que estão indo para o casamento e querem evitar mal-olhado! Ui! #festadosinalfeelings ahahhaha 

Bom, esse foi o primeiro templo hindu construído na Europa, então, dá pra imaginar quão imponente é a construção e tudo que a decora por dentro, né? O piso, as escadas, os pilares, tudo feito em mármore italiano, benhê. Todo o mármore foi levado à Índia, onde foi cortado junto com as pedras búlgaras. Tudo cortado e esculpido sob medida, era hora de levar os 160 containers até Londres, para que, em agosto de 1995 fosse feita sua inauguração! 

Não sabíamos bem como funcionava o templo, mas há uma "programação". Na sala principal, há uma espécie de altar, com estátuas que representam as divindades hindus. Todas as tardes, em determinados horários, uma outra parte do altar se abre, e é nessa hora que começam as orações e o maior número de pessoas chega. Nós, turistas, fomos seguindo o fluxo, copiando o que as outras mulheres faziam, passando de estátua em estátua e fazendo gestos que simbolizavam respeito e agradecimento. Isso acontece sempre após as 4hs da tarde #fikdik

foto de Giuliana Ananias Wolf
Eu tenho esse cachecol, que chegando lá, virou véu! Ahahaha

Bom, piadinha para encerrar o post: Saindo do templo, estávamos bem traquilas, falei pra uma das minhas amigas: 
- Ai, que delícia, né?
- É, a gente sai até mais leve, alivia a mente... - Se referindo à nossa ida ao templo
- Não Gabi, to falando desse carpete!! 

Pooois é! HAhahaha 

Giu 

terça-feira, 6 de março de 2012

Porto: Música na rua

Já tinha visto que aqui no Porto, eles estavam com esse proposta de música ao vivo de graça em áreas públicas, como no metrô, mas até agora só tinha mesmo ouvido a proposta, hoje, por coincidencia, ouvi a música! 
Em tempos de crise e muitas preocupações, encontrar algo assim, para quem quer que seja, é no mínimo inspirador.

Solta o play ;)

I noticed some time ago that Porto had the ideal of making live concerts for free in public areas, but untill today, I had only heard about the idea, and for coincidence, today I actually saw it!
In times of crises and a lot to worry about, to be surprised by something like it, is at least inspiring...


Giu.

sexta-feira, 2 de março de 2012

Germany: Oktoberfest


In September of last year (2011), I went to Germany after an invitation from a friend, Simone, who I met in Buenos Aires when I was living there. In our agertinian times, she could see how much I, and most of brazilians, feed this huge passion for beer! So, right after we were sure I would come live in Portugal, she invited me to stay in her house, in Ausgsburg, one hour or so from Munich, where OKTOBERFEST happens every year! YEYYY!

You know, I traveled to some other places after this one, but, still, this was the trip I liked the most! Besides all the fun of meeting again someone from the other side of the world, and all the obsession for drinking hehe, of course that staying in a friend's house makes you save a lot of money and makes it much easier to have a good sense of humor during the trip - for those used to the little bag from "Ryanair", you know what I'm talking about! - you have extra money for souvenirs, get in museums that you maybe woudn't, and, in this especific case, to drink more beer!!! =))) especially when each 1L mug of beer costs 8 Euros. 


Well, I'll try to explain my tragetory 'till there. I got on a flight here in Porto to Memmingen Airport, using Ryanair. I remeber that by then it was more expensive than I expected, 'cause the festival had already began when I bought the tickets, but, searching for it today, I found out that the prices are still very low for this year, the festival will star on Setpember 22, going 'till October 09. So, if you arrive in Memmingen, you still need to catch a train that will take you to Munich, it costs around 20 Euros and you can check the timetable and exactly prices here. As long as this train is necessary, sometimes it's worth it going with Easy Jet, it usually offers a bit more expensive flights, but goes to bigger airports, like Munich, so you don't need to get in any train, got it? I ended up going to Memmingen, 'cause my friend picked me up there hehe

I'm not sure if I was the only one who ever thought like that, but it's not necessary to pay to get in the festival. The moment you leave the subway, you're already in the place, all you have to do is try not to get lost from your friends, find a place to sit and start the all the drinking! The day I went, the sun was really strong, the place was so busy and most of people (turists or not) were dressed according to the tradition, really cute! One of the first things one can notice, is all the crowld in front of the most popular beer tends in the festival. We tried to get in some of them for one hour or so, but we gave up after a lot of people pushing. But, if you do not get in the tends as well, or just don't care about it, you can sit in one of the hundreds of tables outside and order your beer to one of the hundreds of waiters that are coming and going with loooots of mugs. 



Talking to a brazilian friend currently living in Germany, he told me that he could get in one of the tends just because he was wearing a brazilian shirt, and - who would have thought - one of the waitresses had lived in Brazil for a while, sooo, she felt something by looking at them =) ... But, anyway, what's inside the tends? Well, there's tipical german food and the beer that is being selled in there, is specially produced for the festival. Besides that, some traditional singing and dancing will probably happen. PS.: The food is served during lunch and dinner ONLY, so, if you feel like eating in the between, you'll have to grab some snack outside the tend, but then you can forget any possibility of getting back to your sit inside, OR, you can prepare your food and bring it, like germans do! Here you can find out a bit more about the tends; wich one is the most popular, what to expect from them and to whom you have to send and e-mail to skip all the boring part of trying to get in.


If by the end of the party you're not feeling dizzy enough and still want some adrenaline, you can go to the rides that compose the festival!

The sad part is that when the night comes, everything stops, strictly at 11pm! And you HAVE to leave, 'cause there's a whole team made only to empty the place AHAHAHA, but it's ok, 'cause it starts all over again the next day, at 9 a.m. =))

Simone, the friend who hosted me, as a good german and Oktober fan, told me that uuusually the audiency in the weekends works like this: the first one, the australians and USA people take control; the second, it's time for the italians to come (this was the one I went, and believe me, I felt in Italy); the third, a mixture of nationalities, since it's the last one, it's more calm (if you can say that! ahhahha).

Is someone considering going there for this year's edition??? Wants more tips? You can ask =)

Giu

quinta-feira, 1 de março de 2012

Alemanha: Oktoberfest


Em Setembro do ano passado (2011), estive na Alemanha à convite de uma amiga de lá, que conheci quando morei em Buenos Aires. Nos nossos tempos de Argentina (ah, que época boa), ela pôde ver muito bem o quanto eu (e a maioria dos brasileiros) têm paixão por uma cerveja geladinha! Então, assim que soube que viria ficar em Portugal por um ano, ela me convidou para ficar em sua casa, em Augsburg, cerca de uma hora de Munique, onde o tão idolatrado OKTOBERFEST rola todo ano! YEYYY!

Mesmo tendo indo pra outros lugares e festas depois, esse ainda é o passeio que eu mais gostei de ter feito, e no fim das contas, não faz mal falar sobre isso só agora, já que tem que rolar uma preparação pra festa, né? Ah, claro que ficar na casa de algum amigo te faz economizar bastante e ter muito mais bom humor durante a viagem – quem está sempre com a malinha da Ryanair pra cima e pra baixo sabe bem disso!  - sobra mais dinheiro para as lembrancinhas, para entrar em um museu ou outro que você talvez não entrasse por economia, e neste caso específico, para tomar mais cerveja, =))) já que cada caneca de 1L custava 8 Euros!!!

Bom, vou explicar mais ou menos qual foi minha trajetória até lá. Peguei um voo aqui de Porto para o Aeroporto de Memmingen, pela Ryanair. Eu lembro que na época não paguei barato pelo trajeto, porque já estava muito em cima da hora, mas pesquisei hoje e os preços ainda estão muuuuito baixos para as datas do festival em 2012 (de 22 de Setembro a 09 de Outubro). Bom, para quem chega em Memmingen, tem que pegar uma trem para ir até Munique, a ida custa cerca de 20 Euros e dá para checar os preços e horários exatos aqui ó. Já que tem isso de pegar trem, às vezes vale mais a pena ir de Easy Jet, que geralmente oferece vôos ligeiramente mais caros, mas vai mais frequentemente para aeroportos maiores, como o Munique, e aí não há necessidade de pagar trem até a cidade, captou? Eu acabei indo para Memmingen porque minha amiga foi me buscar hehe e ficava melhor pra todo mundo!

Não sei se eu fui a única pessoa a pensar isso, mas eu achava que era preciso pagar para entrar na festa, mas não! Quando a gente sai do metrô, já está dentro e aí é só tentar não se perder dos seus amigos, encontrar um lugar para se acomodar e começar a bebedeira! No dia em que eu fui, o sol estava MUITO forte, o lugar estava bem cheio e a maioria das pessoas (turistas ou não) estava vestida de acordo com a tradição, uma gracinha! Uma das primeiras coisas que se nota, é a muvuca que fica na entrada das tendas das cervejarias mais populares do festival. Tentamos entrar em alguma delas por cerca de uma hora, mas depois desistimos, porque tinha muito empurra-empurra (sim, na Alemanha!), segurança gritando "Step back" e coisas do tipo. Mas, se você também não conseguir entrar em uma das tendas, ou simplesmente não se importa com isso, pode sentar em alguma das váárias mesas espalhadas pelo local e pedir sua cerveja a algum dos vários garçons que ficam indo e vindo com canecas e mais canecas. 


Conversando com um amigo brasileiro que está morando na Alemanha, que conseguiu entrar em uma das tendas, ele me contou que só conseguiu entrar porque estava vestindo uma camisa do Brasil, e - olha que sorte! - entre as garçonetes que estavam escolhendo quem entrava, havia uma que tinha morado no Brasil, ou seja, o coração bateu mais forte quando viu eles, né? Hahaha #ficadica ... Mas afinal, o que tem nessas tendas? Bom, há comida típica alemã e as cervejas vendidas alí, são diferentes porque foram especialmente fabricadas para a Oktoberfest. Além disso, pode acontecer de rolar showzinhos com música e dança típicas. Detalhe: a comida é servida somente no almoço e no jantar, se você sentir fome nesse período, tem que sair para comprar nas barraquinhas espalhadas do lado de fora, mas esqueça a hipótese de recuperar seu lugar, OOOU, você pode preparar a farofa, fingir que está indo pra praia e levar pra dentro da tenda, como fazem os alemães! Nesse link aqui dá pra ter uma noção das tendas mais populares e o que esperar de cada uma, além de link para reservar uma mesa e pular toda a parte chata de TENTAR entrar em alguma delas!

Guilherme (1º da esquerda p/ direita), os amigos e a garçonete agraciada! HAHA


À esquerda: afesta ao anoitecer; À direita de cima para baixo: Eu e Simone; Garçonete mostrando toda a habilidade; Eu e amiguinhos novos!

 
Ah, se você não estiver se sentindo meio zonzo e ainda quiser mais emoção, pode ir nos brinquedos espalhados, haha, rola tipo um parque de diversões no meio daquilo tudo! =) 
 
O triste é que vai chegando a noite, e tudo pára impreterivelmente às 23hs! E não tem jeito, porque eles vão fazendo um "arrastão" e convidando todos à se retirar Ahahaha, mas tudo bem, porque no dia seguinte tudo começa de novo às 9hs da manhã! =)

Detalhe: a Simone, boa alemã e frequentadora da Oktober que é,  me disse que geeeralmente os finais de semana são divididos assim: No primeiro, os turistas australianos e estadunidenses predominam; no segundo, é a vez dos italianos (eu fui nesse, e sério, me senti na Itália!); no terceiro, uma mescla de nacionalidades, já que é também mais tranquilo.


Alguém aí está pensando em ir pra lá agora em 2012??? Expectativas??? Let's share :)

Beijos!

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