sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Trilogia musical em Fortaleza

Em agosto fui passar um final de semana em Fortaleza. Não voltei mais morena, mas confesso, com uns quilinhos a mais e umas músicas na cabeça :) 

Fiquei na casa da Karine, que já tem histórico por aqui. A programação foi bastante intensa e, com certeza, a mais “insider” que eu já tive em Fortaleza. Essa foi a terceira vez que eu fui para a capital do Ceará, e foi como se eu tivesse visitado uma nova cidade! 

Eu cheguei na sexta-feira umas 23h e já fui direto para uns bares, com direito a três paradas. Mas o que eu quero falar aqui, em especial, é da trilogia musical que aconteceu no sábado! 


Fomos no Kukukaya para abrir a noite. Chegamos lá umas 20h para o forró que acontece lá e é bem famoso. Mas a gente se enganou com o horário e, quando chegamos, o que estava rolando era um samba — mas a viagem super valeu a pena. Samba de raiz, com direito a um grupo reunido em volta da mesa tomando uma cervejinha. Ah, sem contar que o lugar era enorme e bem decorado. À primeira vista, pode parecer um pouco turístico demais, mas, depois, você começa a reparar quem está lá, e vê que se trata, na verdade, de muita gente da própria cidade e tal. Ah, o bônus da noite foi um grupo de dançarinos que estava todo reunido lá, independente da casa, mas que estava dando um show! Fomos embora quando o samba acabou, mas com certeza quero pegar o forró de lá na próxima ida à Fortaleza. 



De lá, fomos para o Acervo Cultural. Aquela era, aliás uma noite emblemática para o lugar. Era a última festa da casa :( A proposta deles era super original: misturar poesia, teatro, música, tudo em um só lugar. Naquele sábado, a programação tinha um sarau (linnndo, btw), e show de 3 bandas, que eu aqui chamo de trilogia musical hahaha: Nômades para abrir a noite e Os Transacionais para fechar. EEEEEEE a que eu maais me diverti: Leite de Rosa & Os Alfazemas!

Mas antes preciso contar sobre o show. Foi apenas incrível! Eles tocam os melhores clássicos bregas para todo coração romântico e abandonado! Nada como estar em um lugar onde você pode cantar a plenos pulmões sucessos como Fogo e Paixão, Garçom, Alô, É O Amor e, claro, o hino de todo coração que já sofreu, de todo amor enrustido, (e de toda voz desafinada): EVIDÊNCIAS!

Lembro que quando tocou essa música, o salão, que já estava lotado, parecia que tinha ainda mais pessoas do que nas músicas anteriores, tamanho era o fervor com que todo mundo cantava. Eu pergunto e você pode responder sinceramente: tinha como ser diferente? Não, não tinha! Todos sabemos disso!

No meio desse clássico esplêndido, até o vocal, Adriano Uchôa, olhou para o companheiro de banda com uma expressão de "Sério que essa música ainda faz tanto sucesso?!!!". O show foi sensacional, daqueles que você sai com a alma lavada! Se alguém tiver com viagem marcada para Fortaleza, chega de mentira, de negar o seu desejo e vá na gravação do DVD do grupo, que imagino será ÉPICA, no dia 21 de novembro.  O nome do lançamento? Cabaré da Saudade. Isso é ser brega ou não? Sim e com muito orgulho <3








Além da comida, das praias, do forró e do povo Fortaleza tem muita banda boa para se orgulhar! Na próxima ida para lá, quero ir em outro show. E se eles vierem para cá, não perco :)

Qual a música brega do seu coração???

terça-feira, 14 de outubro de 2014

Bar Tiquim e o bolovo com queijo

Se comer é viajar e viajar é comer, a cada bolovo novo que provo, posso dizer que estou fazendo uma viagem pelos confins da... boemia? 

Enquanto descubro isso, acho que vou criar uma nova profissão: especialista em bolovo. Ainda tenho muitos para provar, mas cada vez que me deparo com um novo, i know it was meant to be. (Isso também envolve aprender fazer um bolovo, mas aí já é assunto para um outro post...)

Algumas semanas atrás, em um sábado preguiçoso, fui no Tiquim, um boteco de SP. Chegamos, sentamos, trouxeram uma cerveja e uns amendoins. Já adiantamos que tínhamos ido para provar o bolovo, famoso. Uma das donas do bar é quem nos atendia e, mal acostumados que somos em outros lugares, pedimos para ela trazer o bolovo cortado ao meio, já que íamos dividir (porque gordinho pede um de cada, mas divide!!!). Eis que ela retorna num belo sotaque paulistano:

"Posso até fazer isso, mas assim né, bolovo é tipo yakult..." 

Depois dessa, nos rendemos e pedimos ele sem cortar mesmo -- em tempos de falta d'água, ter resquício de bolovo na mão (... no braço, no rosto) é o melhor que tá tendo!

O bolovo deles, para a minha surpresa, ao invés de ter o combo metade ovo + carne moída, tinha queijo! Mesmo assim, não dá para dizer que era vegetariano, porque a massa dele levava carne.
Baby, baba:


É, pois é, fico aqui me declarando para bolovo e ainda coloco uma foto desse sei lá o que para competir com ele. Mas, gente, isso era bom demais! As moças donas do bar apenas fazem penne (é, o macarrão mesmo) com lemon pepper assado e frito. Uma delas me explicou que o processo todo leva cerca de quatro horas. Depois de pronta, a porção ele deve ser consumida em no máximo três dias. Elas trazem na mesa como aperitivo, tipo amendoim. Fica bem crocante, e com um gostinho que lembra um pouco doritos, só que bem melhor!

A comida me deixa piegas, então me permito o trocadilho: Tiquim, você conquistou um tiquinho do meu coração <3

Rua Cayowaá, 1301 
São Paulo
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