quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Dublin: Noite de calouros no International Bar e algo mais...

foto de Giuliana Ananias Wolf












Das muitas ambições que eu tenho nessa vida, uma delas sempre foi ir à Irlanda, então, já que eu tinha muito pouco tempo sobrando antes de voltar ao Brasil, decidí ir para lá junto com algumas amigas que estavam indo me visitar em Porto :)

A gente estava bem anciosa por essa viagem, e como já tinha conversado com um irlandês e pego algumas dicas, a gente meio que já sabia pelo que esperar. Em uma das noites livres que tivemos, fomos a um dos bares que ele nos havia indicado, o International Bar. Gente, que surpresa o lugar! Quando se vê de fora, parece só mais um pub de esquina, mas assim que entramos, vimos que não nenhuma mesa estava disponível, então, o cara do balcão disse que tinha mais espaço no piso subterrâneo. A gente foi, né, com aquela gritaria de brasileira em Dublin, imagina... SÓ QUE, lá embaixo todo mundo estava bem quietinho, e tinha uma pessoa num banquinho em cima de um palco improvisado. A gente conseguiu ficar no último sofazinho livre, que ficava bem do lado desse palco (e que na verdade deveria ser usado de apoio por quem fosse perform something). Bom, sentamos, pegamos bebida e um silêncio total, todo mundo prestando atenção e suuuper calado. Depois de uns 10 minutos, entendemos que aquilo era, na real, um show de talentos! A cada pouco um levantava e ia tocar, ou ler poema, ou fazer um monólogo... A gente se sentiu tipo em um American Idol, só que melhor, né! ahahha 

Bom, lá pelas tantas, o barman que tinha recebido a gente veio com uns papéis assim, tipo umas fichinhas, e disse que para quatro pessoas ficava por 5 euros. A cerveja já tava fazendo efeito, então o que pensamos é que aquilo era o ticket que a gente tinha que ter comprado pra ficar alí embaixo. Compramos. Meia hora depois, percebemos que era uma rifa!! Valia o cd da banda do barman, ou uma garrafa de vinho!
Já que tínhamos comprado 4 rifas, não foi such a surprise quando chamaram nosso número hehehe pena que só tinha sobrado a garrafa de Vinho Australiano...  

Aí, depois de algumas rodadas de talentos, um pessoal foi indo embora e pudemos sentar num sofá melhor. Não demorou muito, um novo pessoal sentou na mesa ao lado da nossa. Dois meninos e uma menina, da nossa idade também. Coisa de bar, começamos a conversar, eles eram todos de Dublin e nós, na ignorância, pensamos que eles tinham ido como nós, para assistir. Engano nosso... Depois de um tempinho, um deles foi lá e deixou todo mundo impressionado! Achei esse vídeo dele cantando a mesma música desse dia, pena que não é a versão acústica, como na hora, mas fica a dica! O nome do mocinho é Eli Kaldwell (@EliKaldwell).


Saindo de lá, comemos os tradicionais "Fish and Chips". Tá, concordo que a apresentação não tava lá aquelas coisas, mas deu pra comer...

foto de Giuliana Ananias Wolf
Fish and Chips: comida de bar boooooa :)


Agora vocês podem tá se perguntando do que se trata esse 'algo mais' que eu coloquei no título, né? Bom, acontece que na manháã seguinte, que coincidentemente era nossa última em Dublin, estávamos andando em uma das pontes para ir até a degustação de whisky Jameson, quando pensamos em parar em uma das pontes que separam o norte do sul da cidade. É TUDO VERDADE O QUE VEM A PARTIR DAQUI, juro!

Eu e as meninas estávamos na posição para tirar a foto, enquanto a última arrumava o timer da câmera. Não sei o porquê, nesse momento eu cantava "Mas o Amor Não Deixa", da Wanessa Camargo (???? não me julguem)... aí que uma mulher passava ao mesmo tempo alí por perto e começou a olhar de um jeito estranho, mas passou por nós e continuou andando. Quando começamos a gritar para a Natasha vir pra foto - ela tinha ficado arrumando o timer - essa mulher começou a voltar, andando bem rápido, se aproximou de nós, especialmente desta que vos escreve neste momento. SE APROXIMOU BASTANTE MESMO, TIPO QUASE ENCOSTANDO NO MEU NARIZ E CUSPIU NA MINHA CARA!!! E saiu, como se nada tivesse acontecido!!! Abaixo está a foto do cenário...


foto de Giuliana Ananias Wolf
Ponte onde a cuspida aconteceu...
























É, pois é, as vezes isso acontece. Há quem diga que foi por culpa da música que eu cantava, mas nunca saberemos. Alguém sabe se existe alguma coisa que possa explicar isso ou se a pessoa só era louca mesmo?

Bom, é isso, beijos!
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